sábado, 14 de maio de 2016

Segurança e Saúde no Trabalho


Organizações de todos os segmentos estão cada vez propensas em assegurar um bom desempenho em Segurança e Saúde no Trabalho (SST), por meio da identificação e controle de seus riscos de SST, coerente com sua política e seus objetivos de SST. Tudo isso dentro de um contexto de legislação cada vez mais exigente e oportuno, no tocante de desenvolvimento de políticas e outras ações para promover boas práticas de SST, e atender uma crescente necessidade das  partes interessadas (stakeholders) nas questões de SST.

Muitas organizações têm adotado boas práticas para este tema, como por exemplo: "auditorias", "verificações, e "análises", posteriormente balizadas em planos de ação. Contudo para que estas boas práticas sejam perenes e eficazes é oportuno que sejam realizadas através de um sistema de gestão estruturado e mantido que esteja integrado na organização.



A Norma OHSAS para a gestão da SST têm por objetivo fornecer às organizações elementos de um sistema de gestão da SST eficaz, que possa ser integrado a outros requisitos de gestão, e auxiliá-las a alcançar seus objetivos de SST e econômicos. A gestão da SST abrange uma vasta gama de questões, incluíndo aquelas com implicações estratégicas e competitivas. A demonstração de um processo bem-sucedido de implementação desta Norma OHSAS pode ser utilizada por uma organização para assegurar às partes interessadas que ela possui um sistema de gestão da SST apropriado em funcionamento.

A Norma OHSAS é baseada na metodologia conhecida como PDCA (Plan-Do-Check-Act). O PDCA pode ser descrito resumidamente da seguinte forma:

Planejar: estabelecer os objetivos e processos necessários para atingir os resultados de acordo com a política de SST da organização.
Fazer: implementar os processos.
Verificar: monitorar e medir os processos em relação à política e aos objetivos de SST, aos requisitos legais e outros, e relatar os resultados.
Agir: executar ações para melhorar continuamente o desempenho da SST.

Muitas organizações gerenciam suas atividades por meio da definição de controles através da aplicação de um sistema com abordagem em processos. A ISO 9001 promove a utilização da abordagem de processo. Como o PDCA pode ser aplicado a todos os processos as duas metodologias são consideradas compatíveis.  
 

É importante salientar que a estrutura e nível de detalhes e a complexidade do sistema de gestão da SST, a extensão da documentação e os recursos a ele destinados dependem de uma série de condições, por exemplo: o tamanho/porte da organização, natureza de suas atividades, produtos e serviços, e a cultura da organização. Esse pode ser, em particular, o caso das pequenas e médias empresas.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Mentalidade de Risco na ISO 9001:2015


Uma das grandes novidades da ISO 9001:2015 claramente é a definição da necessidade do estabelecimento de uma abordagem de risco. Em versões anteriores da ISO 9001, existia a cultura da ação preventiva. Nesta nova versão o risco é levado em consideração e incluído em todas as cláusulas da norma. 

Através de uma abordagem baseada no risco, uma organização torna-se proativa ao invés de apenas reativa, e trabalha para prevenir ou reduzir os efeitos (riscos), e promover a melhoria.  O item 6.1 da ISO 9001:2015, propõe que as organizações devam planejar ações para abordar os riscos e oportunidades relacionados ao seu contexto (4.1) e às suas partes interessadas (4.2).



Considerando a definição da ISO 9001:2015, risco é o efeito sobre a incerteza, ou seja, pode ser adverso ou benéfico, relacionado ao resultado esperado de um processo, projeto, atividade, produto, serviço, ou qualquer outro objetivo. Desta forma, gestão de risco é um processo que visa identificar, mitigar, analisar, e planejar ações para evitar situações indesejadas e potencializar oportunidades.  A ISO 9001:2015 usa a mentalidade de risco para conseguir melhorar o sistema de gestão, sendo:

Ø Na cláusula 4 (Contexto): é necessário que a organização determine os riscos que podem afetar a conformidade do produto.
Ø Na cláusula 5 (Liderança): a Alta Direção deve comprometer-se para assegurar que a gestão de riscos definida na cláusula 4 seja aplicada.
Ø Na cláusula 6 (Planejamento): a organização deve tomar medidas para identificar riscos e oportunidades.
Ø Na cláusula 8 (Operação): a organização deve implementar processos para lidar com os riscos e as oportunidades.
Ø Na cláusula 9 (Avaliação de desempenho): a organização deve monitorar, medir, analisar e avaliar os riscos e as oportunidades.
Ø Na cláusula 10 (Melhoria): a organização deve melhorar respondendo a mudanças no risco.


A ISO 9001:2015 não tem um requisito que obriga a implantação de um método especifico para Gestão de Risco, ficando a critério da organização decidir qual o melhor método/ferramenta condizente a sua realidade. É oportuno consultar a ISO 31000:2009 Gestão de Riscos - princípios e diretrizes, para melhor entendimento sobre o tema.

sábado, 2 de abril de 2016

ISO 9001:2015




A ISO 9001 passou por uma revisão oportuna, e passou a ser vigorada à versão 2015. Esta revisão ocorreu sob a coordenação do comitê técnico TC – 176, da ISO, com o objetivo de "manter a ISO 9001 sempre relevante e atualizada com as novas exigências do mercado, dos clientes e das partes interessadas". 
As Normas que compõe a ISO 9000 (dentre elas a ISO 9001:2015) são um conjunto de normas técnicas, que estabelecem diretrizes para um Sistema de Gestão da Qualidade, independente de seu porte e segmento/área de atuação. 
Mas afinal, para que serve a NBR ISO 9001:2015?
A ISO 9001 é uma norma que define critérios para implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade, e é de certificação internacional. Vale destacar que atualmente mais de 1 milhão empresas, de 170 países, são certificadas na norma ISO 9001.
A NBR ISO 9001 define os requisitos para garantir padrões de qualidade com o objetivo de buscar a satisfação dos clientes e a melhoria contínua do desempenho das organizações.
A implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade e a certificação na norma proporcionam inúmeros benefícios para as organizações. 


As principais diferenças entre as versões 2015 e 2008:

1 - Necessidade de implantar um processo de Mentalidade Baseada em Riscos;

2 -  Introdução do conceito de estratégias, visando a satisfação das Partes Interessadas;

3 - O Cliente permanece como foco principal, contudo é inserido que "outras partes interessadas" também devem ser consideradas no Sistema de Gestão da Organização, essas partes interessadas normalmente são: empregados, fornecedores, sociedade, órgãos regulamentadores, e acionistas;

4 - Totalmente compatível com outros modelos de gestão da ISO (9001, 14001, 18001, entre outros);

5 -  Não há a exigência minima para procedimentos documentados;

6 -  Não há mais a necessidade de um Manual da Qualidade, e nem Representante da Direção, contudo o escopo do SGQ deve continuar sendo documentado;

7 - Fusão de documentos e registros em "informação documentada".




Você gostaria de receber mais informações sobre as mudanças e o processo de implementação da NBR ISO 9001:2015? gostaria de participar de um treinamento especifico? Entre em contato pelo email: brunoseplan@gmail.com

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Gestão de Riscos e a ISO 9001:2015.





Umas das principais novidades que a ISO 9001:2015 trouxe, foi a necessidade da definição de uma mentalidade baseada em Riscos, bem como a introdução do conceito de Planejamento Estratégico, visando a satisfação das partes interessadas e eficácia dos processos.

Gestão de risco é a adoção de medidas e políticas que busquem o equilíbrio entre riscos e custos. Comporta os processos de planejamento, organização, direção e controle dos recursos da empresa. É extremamente importante também em ocasiões onde serão tomadas decisões de investimentos

Risco significa incerteza sobre a ocorrência ou não de uma perda ou prejuízo, e a forma de se controlar os riscos é através de seu gerenciamento. Ser capaz de gerenciar o risco significa "tentar evitar perdas, tentar diminuir a frequência ou severidade de perdas ou pagar as perdas de todos os esforços em contrário", entendendo-se 'frequência de perdas' como a quantidade de vezes que a perda ocorre, enquanto a severidade seria o custo do prejuízo decorrente da perda.

Neste contexto de mentalidade baseada em riscos, o Objetivo do Sistema de Gestão é alcançar a conformidade e a satisfação do cliente. Pensamento baseado em risco pode alcançar esses resultados da seguinte forma:

ISO 9001:2015 x Gestão de Riscos

  • Cláusula 4 (Contexto):  a organização deve determinar os riscos que podem afetar os objetivos;
  • Cláusula 5 (Liderança):  a Alta Direção deve se comprometer em assegurar o cumprimento do que foi determinado na cláusula 4;
  • Cláusula 6 (Planejamento): a organização deve implementar medidas para identificar riscos e oportunidades;
  • Cláusula 8 (Operação): a organização deve implementar processos para lidar com os riscos e as oportunidades;
  • Cláusula 9 (Avaliação e Desempenho): a organização deve monitorar, medir, analisar, e avaliar os riscos e oportunidades;
  • Cláusula 10 (Melhoria): a organização deve implementar melhorias em resposta a mudanças nos riscos.


Você gostaria de receber mais novidades sobre a ISO 90010:2015? Gestão de Riscos e suas respectivas ferramentas? tem alguma necessidade especifica de treinamento sobre o tema? Entre em contato: (92) 99274 9809 (Whatsapp), (92) 98191 7874, e brunoseplan@gmail.com